Elsa Gervásio talks about L’Agence Go Top Model

Fotografias por Gonçalo Silva

Ontem fui jurada no desfile final L’Agence Go Top Model, o concurso de modelos da L’Agence. Antes de o desfile começar, estive um pouco à conversa com Elsa Gervásio, directora da agência. Fica a entrevista.

Elsa, o L’Agence Go Top Model já conta com quatro edições. Qual consideras ser a mais valia deste concurso?

Sem dúvida o acesso que nos dá a caras novas para a nossa agência. O concurso está direccionado para a faixa etária dos 14 aos 22 anos e abrange todo o país, a partir daí podemos seleccionar os finalistas para integrar o quadro do Models durante os anos seguintes. Para nós é muito bom porque os agenciamos muito novos, o que lhes dá margem para amadurecerem e aprenderem já dentro de uma agência, o que é muito positivo para ambas as partes.

Este ano, qual é o balanço?

Muito positivo, o grupo de finalistas era muito forte. Com certeza que dentro do grupo vão existir tanto rapazes como raparigas que seguramente vão trabalhar tanto cá como no mercado internacional.

No processo de scouting e inscrições, ainda notas alguma reticência da parte dos pais em deixar os filhos escolher o caminho de ser modelo?

Não propriamente uma reticência. Noto alguma preocupação em tentar perceber se é possível conciliar os estudos com isto, mantendo a escola como prioridade e encarando o lado do modeling como um hobbie. É exactamente essa a nossa postura, por isso facilmente conseguimos transmitir isso aos pais e ganhar a sua confiança. Por vezes faz sentido um modelo dedicar-se 100% a esta carreira, mas outras vezes não e somos completamente transparentes no que toca a isso.

Tu própria foste manequim. Consegues ver muitas diferenças entre essa altura e o presente, para os modelos?

Claro que sim, na minha altura nem existiam agências e cada um trabalhava por si. Era tudo mais inocente, não havia a competição que existe hoje em dia, não havia a questão das redes sociais e dos likes e tudo mais. Era tudo muito mais simples e familiar.

Quais as tuas expectativas para a moda nacional?

Espero que a industria cresça e que os criadores nacionais possam também ter projecção internacional e com isso potenciar as suas carreiras cá. Que haja dinheiro para investir e que se façam cada vez mais eventos de moda.

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